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13/10/2025 - Um guia profissional para transportadoras, embarcadores e autônomos sobre as obrigações no transporte de cargas
CT-e, MDF-e, CIOT e Seguros: Guia Completo e Atualizado 2025
 
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CT-e, MDF-e, CIOT, Vale-Pedágio e Seguros: O Guia Profundo e Atualizado

Um guia técnico com ênfase nas siglas, amparo legal atualizado, passo a passo detalhado e perguntas frequentes.

1. Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e)

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Função e Abrangência

O CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico) é a versão digital do conhecimento de transporte, funcionando como a nota fiscal do serviço. Ele documenta, para fins fiscais, a prestação do serviço de transporte de cargas e deve conter informações detalhadas sobre remetente, destinatário, tomador, carga, valor, impostos e veículos.

Fluxo Operacional (Passo a Passo)

  1. Credenciamento na Sefaz: A transportadora (Pessoa Jurídica ou equiparada) solicita credenciamento no portal da Sefaz.
  2. Certificado Digital: Adquire um e-CNPJ para assinar digitalmente o CT-e.
  3. Software Emissor: Utiliza um software homologado para a emissão.
  4. Preenchimento: Insere todos os dados da operação, incluindo o CIOT quando houver contratação de TAC.
  5. Assinatura e Transmissão: O sistema assina o XML do CT-e e envia para a Sefaz para validação.
  6. DACTE (Documento Auxiliar): Após autorização, gera o DACTE para acompanhar a carga.

Embasamento Legal Atualizado: Ajuste SINIEF 09/07 e suas alterações (ex: Ajuste SINIEF 46/23); Nota Técnica CONFAZ 2025.001 (Reforma Tributária); Legislações estaduais (ex: Portaria CAT 55/09 em SP).

2. Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e)

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Função e Abrangência

O MDF-e (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais) consolida as informações de todos os CT-es e Notas Fiscais (NF-e) de uma mesma viagem. Sua função é agilizar a fiscalização, vinculando as cargas e documentos a uma única unidade de transporte.

Fluxo Operacional (Passo a Passo)

  1. Pré-requisitos: Credenciamento, certificado digital e sistema emissor homologado.
  2. Preenchimento: Informa as chaves de acesso dos CT-es e/ou NF-es. Insere os dados do veículo, motorista, RNTRC e, obrigatoriamente, o CIOT e a TAG do Vale-Pedágio, quando aplicável.
  3. Autorização e DAMDFE: Envia para a Sefaz e gera o DAMDFE para acompanhar a viagem.

Embasamento Legal Atualizado: Ajuste SINIEF 21/10 e posteriores; Notas Técnicas do CONFAZ (ex: NT 2025.001 para adaptação à Reforma Tributária).

3. Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT)

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Função e Abrangência

O CIOT (Código Identificador da Operação de Transporte) é um código de segurança que garante a legalidade e transparência na contratação de Transportadores Autônomos de Cargas (TAC), assegurando o Pagamento Eletrônico de Frete (PEF) e coibindo a "carta-frete".

Fluxo Operacional (Passo a Passo)

  1. Credenciamento na IPEF: O contratante do frete se credencia em uma IPEF (Instituição de Pagamento Eletrônico de Frete) homologada pela ANTT.
  2. Registro da Operação: O contratante informa os dados do transportador autônomo (CPF, RNTRC), veículo, carga e valores.
  3. Geração do CIOT: A IPEF gera o código, que é informado no MDF-e.
  4. Pagamento Eletrônico: A IPEF processa o pagamento do frete, depositando o valor na conta do transportador.

Embasamento Legal Atualizado: Resolução ANTT 5.862/2019 e Resolução ANTT 6.015/2023.

4. Vale-Pedágio Obrigatório (VPO)

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Função e Abrangência

O VPO (Vale-Pedágio Obrigatório) garante que o custo do pedágio seja de responsabilidade do contratante e não seja descontado do frete. Desde janeiro de 2025, a única forma de pagamento aceita é por TAG eletrônica.

Fluxo Operacional (Passo a Passo)

  1. Credenciamento em FVPO: O contratante se credencia em uma Fornecedora de Vale-Pedágio Obrigatório autorizada.
  2. Disponibilização da TAG: O transportador precisa ter uma TAG eletrônica instalada no veículo.
  3. Carregamento do Vale-Pedágio: O contratante carrega o valor na TAG do transportador.
  4. Informação no MDF-e: O número da TAG deve ser informado no MDF-e.

Embasamento Legal Atualizado: Lei 10.209/01; Resolução ANTT 6.024/2023.

5. Seguros Obrigatórios de Cargas e Responsabilidade Civil

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Função e Abrangência

São mecanismos para mitigar riscos de perdas e danos. Desde a Lei 14.599/23, o transportador é obrigado a contratar os três seguros de responsabilidade civil.

Tipos de Seguros Obrigatórios

  • RCTR-C: Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (cobre danos à carga por acidentes).
  • RC-DC: Responsabilidade Civil por Desaparecimento de Carga (cobre roubo, furto).
  • RC-V: Responsabilidade Civil de Veículo (cobre danos a terceiros).

Fluxo Operacional (Passo a Passo)

  1. Contratação: A transportadora contrata os seguros obrigatórios com uma seguradora.
  2. Averbação: A transportadora averba as cargas transportadas junto à seguradora (pode ser via sistema).
  3. Comprovação: Em caso de fiscalização, apresenta a apólice e a averbação como prova.

Embasamento Legal Atualizado: Lei 14.599/23; Portaria ANTT 27/2025; Resolução SUSEP 51/2025.

30 Questões Mais Frequentes (FAQ)

FAQ: CT-e e MDF-e

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  1. O MDF-e substitui o CT-e?
    Não. O CT-e é a nota fiscal do serviço, enquanto o MDF-e consolida os documentos da viagem.
  2. Quem deve emitir o CT-e?
    A transportadora, seja pessoa jurídica ou equiparada com CNPJ.
  3. Qual a multa por não emitir CT-e?
    É uma infração fiscal grave, com multa de R$ 550 por documento, além de penalidades da Sefaz.
  4. Em que caso o MDF-e não é obrigatório?
    Se houver apenas um CT-e na viagem (carga lotação).
  5. Qual a multa por não emitir MDF-e?
    A falta de emissão impede a circulação da carga e a transportadora pode ser multada.
  6. O que fazer em caso de MDF-e rejeitado?
    Analisar o motivo da rejeição (erro no CIOT, RNTRC, etc.), corrigir a informação e reenviar.
  7. Embarcador precisa emitir CT-e?
    Não. O embarcador emite MDF-e apenas para transporte de carga própria.
  8. É possível cancelar um CT-e ou MDF-e?
    Sim, mas existem prazos e regras específicas para cada documento.
  9. O que é o DACTE e o DAMDFE?
    São as representações impressas dos documentos eletrônicos, obrigatórias para acompanhar a carga.
  10. Como emitir CT-e e MDF-e como MEI?
    MEIs que prestam serviço de transporte para pessoas jurídicas devem emitir os documentos.

FAQ: CIOT e Vale-Pedágio

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  1. O CIOT é obrigatório para frota própria?
    Não, apenas para contratação de TAC ou equiparado.
  2. O contratante pode pagar o frete em dinheiro?
    Não. A Resolução ANTT 6.015/2023 proíbe essa prática para TAC. O pagamento deve ser eletrônico (PEF).
  3. Qual a multa por não emitir CIOT?
    Multas pesadas para o contratante (até R$ 10.500) e para o transportador que aceitar a operação irregular.
  4. CIOT é obrigatório para MEI?
    Sim, se o MEI for um TAC ou equiparado, o contratante deve gerar o CIOT.
  5. Como o CIOT impacta o MDF-e?
    A partir de outubro de 2025, o MDF-e não será autorizado pela Sefaz sem o número do CIOT em operações com TAC.
  6. Quem paga o Vale-Pedágio?
    O contratante do frete, antecipadamente.
  7. O que acontece se o contratante não fornecer o VPO?
    Multa de duas vezes o valor do frete.
  8. O transportador pode pagar o pedágio para ser ressarcido?
    Não, a prática é ilegal.
  9. Qual a mudança do Vale-Pedágio em 2025?
    O uso obrigatório e exclusivo de TAG eletrônica, conforme a Resolução ANTT 6.024/2023.
  10. O que acontece se o VPO for insuficiente?
    O contratante deve complementar o valor, sob risco de multa.

FAQ: Seguros e Dicas Finais

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  1. Quais seguros são obrigatórios para o transportador?
    RCTR-C, RC-DC e RC-V, conforme a Lei 14.599/23.
  2. O seguro de cargas (mercadoria) é obrigatório para o transportador?
    Não, mas pode ser exigido pelo embarcador.
  3. Qual a diferença entre RCTR-C e RC-DC?
    RCTR-C cobre danos à carga por acidentes. RC-DC cobre roubo e desaparecimento.
  4. Como comprovar a contratação dos seguros?
    Por meio da apólice, conforme a Portaria ANTT 27/2025.
  5. Como um contador pode ajudar?
    Na gestão fiscal, emissão de documentos, cálculo de impostos e manutenção da regularidade fiscal.
  6. Qual a importância da tecnologia?
    Sistemas de gestão (TMS) automatizam a emissão de documentos e integram-se com a Sefaz e a ANTT.
  7. O que fazer em caso de fiscalização?
    Apresentar a documentação completa (DACTE, DAMDFE, CIOT, seguros).
  8. Qual o papel do responsável técnico?
    Garantir que a operação esteja em conformidade com as normas legais.
  9. Como um transportador autônomo pode se proteger?
    Exigindo o CIOT e o Vale-Pedágio antecipadamente e mantendo seu RNTRC regularizado.
  10. O que fazer em caso de irregularidades?
    Denunciar à ANTT.

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Autor: antt.net.br

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